quarta-feira, 28 de maio de 2014

#92 Do zénite ao nadir


Ter o mundo nas mãos é tarefa pesada, só sentida quando disso realmente nos apercebemos.

Na realidade, todos partilhamos esse "fardo". Porque cada um de nós tem o seu mundo nas mãos... e também contém o poder da interferência no mundo dos outros.

Assim sendo, ser feliz chateando o menor número de pessoas, sem as perturbar no seu caminho a menos que a tal sejamos convidados, é um desiderato complexo.

Traçar geometricamente o perímetro onde somos necessários, onde devemos/podemos interferir, onde queremos estar sós, onde queremos estar acompanhados, etc, etc... é difícil.

Por isso, o melhor é agir com o coração e dar corpo à intuição que nunca nos abandona.

Por vezes, ela tarda em concluir o seu propósito, mas está sempre certa.

A distância é pois grande ou pequena, consoante a sentimos. Tal qual a passagem do tempo.

Há pessoas que ficarão para sempre. Outras, passaram num segundo. 

Mas cada qual com a sua missão, inscrevendo a sua marca cósmica, tatuada a quente no nosso corpo celestial.



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